sábado, 29 de novembro de 2014

Carazi

carazi
E aí, depois de ler tudo isso, deu vontade de ir ao banheiro? Ou quem sabe beber um copo de água, leite…? Vá em frente, ora. Mas tome cuidado ao voltar.
O carazi é aparentemente um garotinho de seis anos de idade, com olhos negros e sem íris, pele costurada no lugar da boca e garras nos dedos. Durante a noite, ele entra nas casas, alojando-se em qualquer cômodo, exceto nos quartos. Pode estar escondido debaixo do sofá, atrás da estante ou dentro de uma gaveta. O carazi não é uma criança comum, como você deve ter notado: ele se contorce de tal forma que cabe em qualquer lugar. E ali permanece, esperando.
A partir do momento em que há algum movimento na casa, ele vai investigar. Se ver alguém – você, por exemplo – que se levantou para beber água ou, quem sabe, desligar a TV da sala que foi deixada ligada, ele passa a observá-lo. O efeito é imediato: você começa a sofrer de insônia e não conseguirá mais dormir.
Concentrando-se, você poderá ser capaz de ouvir o carazi. Ou escutará seus passos, ou sua respiração anasalada, ou algum objeto no qual ele possa esbarrar sem querer. Quando ele ver que você está fora da cama, receberá uma espécie de permissão para entrar em seu quarto e lá irá se instalar.
Geralmente, ele se esconde embaixo da cama (talvez isso explique os ruídos noturnos que te atormentam…). As vozes, os arranhões, aquela presença estranha, tudo isso pode ser obra do carazi. O tempo passa e o carazi está há tanto tempo debaixo de sua cama que você passa a vê-lo inclusive de dia. Mas apenas você o vê, e as pessoas pensam que está paranoico. Você tem duas opções: ignorá-lo ou contar tudo e ser taxado como um louco alucinado.
Se estiver pensando em se levantar e apagar a luz, pense de novo. O simples ato de se erguer da cama já é o suficiente para autorizar o carazi a atormentá-lo. Se, por algum acaso, ouvir ruídos estranhos ou sentir uma presença ou mal-estar… Bem, esse texto em nada ajudou, a não ser a informá-lo. Acredito que não haja mais nada a fazer em seu caso. Boa sorte.

domingo, 23 de novembro de 2014

O Mistério da Piscina

Quando eu tinha 10 anos, os meus pais me colocaram para ter aulas de natação em uma academia em São Paulo. A piscina tinha tamanho olímpico, uma parte rasa e uma parte funda com três trampolins em uma plataforma, um mais alto do que o outro. Tudo estava indo bem, até o professor nos levar para treinar nos trampolins. No trampolim mais baixo eu não tive problemas, usava ele numa boa. Então chegou a hora de usar os trampolins mais altos. Enquanto eu subia a escada eu estava ansiosa para pular lá de cima. Mas quando eu subi na plataforma mais alta e olhei lá para baixo, eu vi algo na água.
Um garoto estava deitado no fundo da piscina. Ele estava virado para baixo e não se mexia. Ele estava pálido e eu tive a impressão que ele estava lá já havia algum tempo. Eu gritei e avisei o professor o que eu estava vendo, e então todos saíram da piscina e foram para a área seca, e o professor pulou na água, só que não achou ninguém lá embaixo. Enquanto isso eu descia da plataforma, e quando cheguei no chão e olhei para a piscina, não tinha mais ninguém lá embaixo, só o professor. Ele ficou muito bravo comigo, mas não me deu uma bronca muito grande, pois achou que eu tivesse visto algum dos garotos nadando lá embaixo, ou que era a minha imaginação arranjando alguma desculpa para não pular lá de cima. Em qualquer caso, as aulas do dia tinham acabado.
Na aula seguinte, nós começamos a nadar seguindo as faixas pretas dos azulejos escuros no fundo da piscina. Nós começávamos no raso, nadávamos até o fundo e voltávamos. Quando eu cheguei no fundo, eu fiquei assustada quando vi o mesmo garoto deitado no fundo da piscina. Eu parei de nadar e fiquei apenas olhando ele com a cabeça dentro da água. Ele realmente não estava se mexendo. Então eu continuei nadando e quando cheguei na beirada da piscina eu sai da água. O professor falou para eu voltar para a piscina e terminar o exercício, mas eu falei que não ia até que aquele garoto saísse de lá. Ele foi até onde eu estava e falou que eu tinha que superar o meu medo de ir para a parte funda da piscina. Eu falei para ele que eu não tinha medo, mas eu não queria ficar lá com aquele garoto no fundo da piscina. Ele me colocou na beirada da piscina e falou para eu apontar exatamente aonde estava o garoto. Quando eu olhei para a água, ele não estava mais lá. O professor me colocou de volta na água e falou para eu continuar nadando, que o resto da classe estava me esperando terminar. Quando eu comecei a nadar de novo, eu coloquei a cabeça na água e então vi o garoto lá embaixo de novo. Mas dessa vez eu continuei nadando e sai na parte rasa, me juntando aos outros alunos
Durante o resto da aula naquele dia, eu ficava com a impressão de que tinha alguém atrás de mim o tempo todo, embaixo da água. Mas sempre que eu virava, não tinha ninguém lá. Então chegou a hora de usar os trampolins. Eu engoli a seco e subi a escada. Como eu temia, lá estava ele, o garoto deitado no fundo da piscina. Eu hesitei por um instante e o professor e o resto da classe começou a falar para eu pular logo. Eu decidi que ia pular, peguei impulso e quando eu estava para tirar o pé do trampolim, eu vi o garoto se virar, olhar para mim e sorrir de um jeito que me dá arrepios só de lembrar. Eu escorreguei e cai na água de barriga.
Todo mundo estava rindo de mim, quando eu olhei para onde o garoto estava no fundo da piscina, ele não estava mais lá.
Depois disso, sempre que eu entrava na piscina, eu tinha aquela impressão de que tinha alguém atrás de mim, mas sempre que eu virava nunca tinha ninguém. E eu já não estava mais agüentando aquilo. Eu decidi que nunca mais iría pular do trampolim mais alto, e o professor respeitou a minha decisão, falando que eu devia ter medo de altura. Em um dos últimos dias das aulas de natação, nós estávamos nadando do raso até o fundo (eu insistia em ficar do lado da borda da piscina, assim não teria que nadar sobre o lugar que o garoto sempre aparecia). Quando estava na metade do caminho, eu senti alguém segurando na minha perna e me puxar para trás. Eu acabei indo para debaixo da água com a força da puxada e então me virei rápido para ver quem era. Era aquele garoto, segurando a minha perna e ele estava com um sorriso ameaçador no rosto. Parecia que ele queria me puxar para o fundo da piscina. Ele estava segurando forte e estava claro o que ele estava fazendo. Ele queria me afogar, queria que eu ficasse lá embaixo com ele. Eu também senti um ódio muito grande vindo dele. Eu comecei a chutar a mão dele e de algum modo consegui me libertar depois de um bom tempo. Eu nadei para a superfície e sai da água correndo. Eu estava assustada, mas sabia que não podia simplesmente falar o que tinha acontecido para o professor. Eu falei que estava com cãibra na perna e achei que ia afundar.Eu fui até o vestiário, me troquei, e fui até a recepção, e jurei nunca mais entrar naquela piscina de novo. Quando o meu pai veio me buscar, o professor nos chamou na piscina para conversar sobre o que estava acontecendo. Eu não ia falar que a piscina dele era assombrada, eles iam achar que eu estava mentindo ou que era louca, então simplesmente falei que não queria mais ter aulas de natação, que queria parar. O meu pai perguntou qual era o problema, e eu falei que não tinha problema nenhum, só que eu não queria mais ter aula de natação. Sem ter muito sobre o que discutir, ele falou que tudo bem, que se eu não queria, não precisava fazer mais as aulas. Enquanto nós estávamos saindo da área da piscina, eu me virei e dei uma última olhada para a água. Eu vi o garoto, um pouco abaixo da superfície, acenando para mim, com um jeito zombeteiro. Eu me virei e fui para casa, e nunca mais voltei para aquele lugar.

Ajuda

Janaina entrou em seu quarto para dormir, como todas as noites ela assistia um pouco de televisão até que o sono chegasse. Nesse dia passava um filme que terror que ela já tinha assistido anteriormente onde uma mulher ajudava espíritos a resolver seus problemas na terra para que eles pudessem passar para outro plano.<

“Que legal deve ser ver espíritos, queria poder ajudar as pessoas também.” – pensou ela.


Nesse momento ela sentiu um vento frio tocar seu rosto, para seu espanto a janela do seu quarto estava fechada e ela sabia que nesse dia não fazia tanto frio. Não dando muita importância ao fato desligou a televisão e foi dormir.

As três da manhã ela acordou de um pesadelo, não se lembrou o que era, mas continuou com medo porque sentia algo estranho. Ela olhou para um canto do quarto que ficava atrás da porta quando ela estava aberta e viu a sombra de uma pessoa, não podia ver quem era então gritou. A sombra se moveu em sua direção, Janaina pode ver que era uma mulher e estava vestida com uma roupa suja de hospital, mas não pode ver detalhes de seu rosto devido à escuridão. A porta do quarto se abriu e a luz ascendeu.

“O que foi filha?” – perguntou seu pai.

“Acho que tinha um espírito no meu quarto, estou com muito medo pai, fica aqui comigo um pouco.”

“Foi só um pesadelo, volte a dormir” – respondeu seu pai fechando a porta do quarto e apagando a luz.

Ela rolou na cama por um tempo, mas dormiu até que sentiu alguma coisa agarrando-lhe os pés. Ela a olhou e viu aquela mesma mulher no pé da cama arranhando seu corpo. Ela era pálida e seu rosto estava cheio cortes abertos, seus olhos expressavam raiva e tristeza.

“Você se ofereceu para me ajudar, agora estou aqui” – disse a fantasma.

“Não, eu não posso te ajudar, vai embora e me deixe em paz.” – gritou Janaina enquanto chorava.

O fantasma da mulher deu um berro de terror e saltou em cima de Janaina que desmaiou. De manhã ela contou tudo para os pais que não acreditaram na história. Nos dias seguintes ela viu o fantasma da mulher varias vezes, mas o ignorou até que um dia e fantasma não apareceu e Janaina nunca mais o viu e a partir daí nunca mais se ofereceu para ajudar nenhum fantasma.

Se servir de consolo.. Nunca ofereça ajuda para os espíritos! Assim como existem espíritos bons, existem os espíritos ruins... Bons pesadelos

A Menina do Bueiro

Enquanto algumas garotas brincavam com seu corpo como se ela fosse uma boneca, Carmem pensava enquanto suas lagrimas escorriam pelo roto, “Por que elas fazem isso? Alguém me ajude”. Mas as impiedosas colegas de escola continuavam empurrando a menina e despejando palavrões vulgarizando sua pessoa.

“Sua CDF, é isso que você merece.” – gritava uma.

“Olha como ela é fraca, nem consegue se defender.” – gritou outra.

“Vamos jogar a esquisita naquele bueiro aberto, assim ela vai estar com seus familiares, ratos e baratas.” – disse uma delas com ar de perversidade apontando um bueiro aberto.

“Sim, lá é o seu lugar.” – disse a mais velha de todas cuspindo no rosto de Carmem. 

Em meio a risadas e enquanto estava sendo puxada em direção ao bueiro, Carmem pensava, mas não conseguia entender por que era castigada por ser diferente. Ela era quieta, não tinha amigos, tirava notas excelentes e nunca criou confusão ou desrespeitou uma colega.

“Vai pro lixo sua idiota.” – foram as últimas palavras que escutou antes de ser atirada no bueiro. 

As garotas davam suas gargalhadas diabólicas ainda gritando obscenidades a Carmem, esperando ela emergir do bueiro. Alguns minutos se passaram e a menina não aparecia, uma delas decidiu chamar a policia. Horas depois a policia retirou o cadáver de Carmem do esgoto, ela tinha batido a cabeça no concreto e quebrado o pescoço.

Alguns dias depois, na matéria principal do jornal quinzenal da escola lia-se “Carmem cai em bueiro e morre”. O assunto que desde o ocorrido era o mais comentado nas rodas da escola e o boato de que a menina teria sido jogada no bueiro era suspirado de ouvido a ouvido.

No dia seguinte da liberação do jornal, o autor da matéria, que era colega de Carmem e presenciou o assassinato, desapareceu. O mais estranho é que ele desapareceu durante a noite, além de morar no vigésimo andar não havia sinais que ele havia saído.

O tempo foi passando e algumas pessoas que contaram a história trágica e as assassinas foram desaparecendo uma por uma. A polícia investigou toda a escola e seus arredores, mas não achavam pistas dos desaparecidos. Até que um dia um dos policiais pesquisando na internet relatos da morte de Carmem, achou um blog de uma estudante que relatava com detalhes o acontecido, porém nesta versão ela dizia que Carmem foi assassinada por uma brincadeira maldosa das colegas. 

E estudante era Liliane, ela foi interrogada e até acusada de estar desaparecendo com os outros colegas, mas a polícia não conseguiu provas contra ela. Em seu relato a polícia, ela disse que logo após Carmem morrer ela viu o espírito da garota sair flutuando do bueiro, mas não parecia mais ser a mesma. Seus olhos cheios de ódio e desejo de vingança, seu corpo agora deformado cheio de sangue e quando as assassinas foram embora, o espírito foi junto.

A história logo se espalhou, algumas pessoas riam de Liliane, outras acreditavam e tinham medo do fantasma de Carmem. Alguns alunos continuaram a desaparecer, um por dia e a única coisa que ligava uma morte com a outra era o fato deles ter contado sobre o assassinato como um acidente.

Uma mulher que morava em frente ao bueiro onde Carmem morreu chamou a prefeitura para investigar a peste que vinha de dentro desse bueiro. Pois o fedor insuportável que ele exalava estava mais forte a cada dia. Quando os trabalhadores abriram esse bueiro não acreditaram no que viram. Vários corpos de adolescentes mutilados e pelos corpos estava escrito, com o que a autópsia identificou sendo com as unhas, a frase “Mentirosos, eu não cai”.

Bons pesadelos 

DARKFACE.JPG

Olá, me chamo Melchior, e essa é minha história.


Tudo começou no Halloween de 2013, quando eu estava voltando de uma festa à fantasia, estava muito bêbado, então eu dormi. Quando eu acordei, estava numa puta ressaca, então, de mal humor, fui ler meus e-mails. Percebi que havia recebido uma nova mensagem. Nela tinha uma frase: “Se você não ri agora, acalme-se, na escuridão você se verá comigo, então agora, deixe-me rir por você, Melchior, pois depois, riremos juntos.” Eu fiquei muito assustado, porém achava que era um trote, então eu apaguei.
Não era um trote.
No dia seguinte, eu tive muitas dores de cabeça, olho, ouvido, enfim, no rosto todo. O que mais doía eram meus olhos, que estavam muito vermelhos. Depois, quando eu me senti um pouco melhor, eu fui ao médico, ele me passou uma pomada e um remédio. Os dias passaram e eu estava me sentindo melhor, até que recebi um outro e-mail daquela mesma pessoa. Estava escrito: “Não me ignore”, então veio um arquivo, com o nome: “Darkface.jpg”. Curioso do jeito que eu sou, eu abri a foto: era um desenho um pouco amador, de um sorriso vermelho, com dois olhos que também eram vermelhos, acompanhados de um fundo preto. Eu já estava cansado dos “trotes” então eu apaguei o meu e-mail e criei outra conta.
No outro dia, eu estava atrasado para o trabalho, então fui correndo pegar o ônibus.
Péssima ideia.
O ônibus bateu em um outro carro, 5 pessoas morreram, por pouco, o número não virou 6, mas em troca, estava muito ferido e estava perdendo muito sangue, pois minha perna acabou com um corte muito fundo, então fui levado para o pronto-socorro. Ao chegar lá, eles me apagaram e começaram a cirurgia.
Sete hora depois, a cirurgia havia acabado, porém tive que continuar no hospital durante um fim de semana, para eu me recuperar. Foram péssimos dias, além da comida ruim, eu tive vários pesadelos, onde eu aparecia do lado de uma sombra, rindo muito alto. O tempo passou, e eu saí de lá, voltei para casa. Tinha várias mensagens no meu e-mail. “Putz, devem ser familiares, isso vai demorar...” Eu pensava. Bem, eu me enganei, era aquele cara. Eu não aguentava mais, fui à polícia, denunciei ele, na esperança de pôr um fim nisso. “Olha rapaz, nós faremos nosso máximo para encontrar esse engraçadinho, conte conosco.” Disse o oficial da polícia. Eu fiquei tranquilo na hora, pensava que finalmente tudo havia acabado. Mas não havia.
Três meses se passaram, nada demais aconteceu, eram 3:00 da manhã, eu estava voltando de uma festa com meu amigo, então eu cheguei em casa e o telefone estava tocando. “Olá Melchior, como você está? Lembra de mim? Haha, poxa, faz tanto tempo né? Que tal nos encontrarmos? Está na hora de rir, lembra? Hahahahah”
Então ele desligou. Eu sabia que tinha algo ruim naquilo, então fui correndo para a delegacia, quando eu entrei lá, todos estavam mortos, e cada um deles estava com a perna decepada, as luzes piscavam, eu sentia muito medo, então a luz apagou e eu desmaiei. Quando acordei, eu estava em uma sala muito pequena. Tinha sangue na parede e para a iluminação, havia somente uma pequena lâmpada pendurada sobre minha cabeça. Lá havia um vulto muito alto na minha frente, não conseguia ver ele direito, pois estava muito escuro. Nossa, ele não parava de rir, que psicopata! Ele era mais que um psicopata...
“Olá Melch, posso te chamar assim? Melch? Hahahaha” disse ele. Puta merda, que medo. “Você sempre foi ateu, não? Não precisa responder, eu sei que você era... Não acreditava no meu criador, Lúcifer, não é? Bem, eu sou um filho dele, me chamo Liltzuan, mas todas minhas vítimas me conheciam como Darkface.” Completou ele. Então ele se virou para mim, e saiu da sombra. CARALHO QUE SUSTO! Ele tinha olhos completamente vermelhos, a pele escura, e um sorriso muito grande, seus dentes eram afiados e ele não tinha nariz. Era careca. “Você já deve ter visto meu desenho” Disse ele, completando: “Afinal, eu mandei ele para você. Óbvio que eu não sou daquele jeito, também né, fui eu que desenhei, e eu não tenho mão boa para desenhar. A minha mão só é boa para uma coisa, para isso:” Ele furou minha barriga com sua própria mão. Doeu muito aquilo, foi a dor de mil facas me penetrando (mil para cada dedo). Então ele se virou e disse: “Te dou uma última chance. Consiga 100 pessoas para mim, então te libertarei, ou...” Após essas falas eu desmaiei, e acordei na minha cama, com um bilhete sobre ela: "Ainda existe uma nova mensagem... Hahaha" estava escrito à sangue, talvez o meu, ou dele, sei lá! Então eu fui direto para o meu e-mail ver a mensagem, havia um desenho acompanhado da frase: "HAHA VOCÊ DEVE RIR MAIS haha HAHA". Ok, talvez eu devesse me preocupar com isso, então salvei a foto em meu computador, qualquer coisa né, então fui me deitar, estava me sentindo estranho...

9 meses depois... (Hoje)

Bem, é Outubro de novo, passou um ano desde a primeira mensagem, então estou aqui, para cumprir minha promessa, cada pessoa que leu isso está com Liltzuan, só há um jeito de escapar: no dia do Halloween, à meia-noite, (se você estiver lendo isso depois da meia-noite do Halloween, você tem que cumprir até três horas depois de ler) você tem que quebrar uma cruz, e fazer gargarejo com água benta (e depois cuspir), independente disso, ou não, sua alma já está contando para minha libertação. Espero que vocês me ajudem, hahaha, finalmente eu compreendo a risada, hahahaha, que Deus lhe abençoe, você irá precisar. Hahahahaha. Um dia, você também rirá com ele. Hahaha... Talvez a gente se veja novamente... Hahahahaha...

- Matias Melchior, 20 anos, Rio de Janeiro.

UMA HISTÓRIA PARA ASSUSTAR MEU FILHO

“Filho, nós precisamos ter uma conversa sobre segurança na internet.” Eu lentamente me sentei perto dele. O seu laptop estava aberto, e ele estava jogando Minecraft em um servidor público. Os seus olhos estavam vidrados na tela. Haviam comentários do lado da tela em um chat. “Filho, você pode parar o seu jogo por um minuto?”
Ele saiu do mundo do jogo, fechou o laptop e olhou para mim. “Papai, isso será mais uma história assustadora e brega?”
“O quê?!” Eu fingi uma dor por um segundo, e então sorri para ele, “Eu pensei que você gostava das minhas histórias.” Ele cresceu ouvindo minhas histórias sobre crianças que encontraram bruxas, fantasmas, lobisomens e trolls. Assim como muitas gerações de pais, eu usava histórias assustadoras para reforçar a moral e ensinar lições de segurança. Pais solteiros como eu devem usar todas as ferramentas a sua disposição.

Ele fechou a cara um pouco, “Elas eram legais quando eu tinha seis anos, mas agora estou ficando mais velho, elas não me assustam mais. Elas são meio idiotas. Se você vai me contar uma história sobre a Internet, você pode fazê-la muito assustadora!?” Eu fiquei espantado com a sua incredulidade. Ele cruzou os seus braços, “Papai. Eu enho 10 anos, eu posso lidar com isso.”
“Hmm… Okay… Eu vou tentar.”
“Era uma vez, um garoto chamado Colby…” A expressão dele indicou que ele não tinha se impressionado com o terror da introdução. Ele suspirou e continuou a ouvir mais uma das histórias de seu pai. Eu continuei…
“Colby entrou na internet e entrou em vários sites infantis. Depois de um tempo ele começou a conversar com outras crianças in-game e em chats dos jogos online. Ele fez amizade com um novo garoto de 10 anos de idade chamado de Helper23. Eles gostavam dos mesmos jogos e programas de televisão. Eles riam das piadas uns dos outros. Eles exploraram novos games juntos.
Depois de vários meses de amizade, Colby deu para o Helper23 seis diamantes no jogo que eles estavam jogando. Isso foi um presente muito generoso. O aniversário do Colby estava chegando e o Helper23 queria mandar um presente legal na vida real, Colby achou que não faria nenhum mal dar ao Helper23 o seu endereço, já que ele havia prometido não dizer para estranhos. Helper23 jurou que não diria para ninguém, nem para os seus próprios pais, e então começou a enviar o pacote.”

Eu pausei a história e perguntei para o meu filho “Você acha que foi uma boa ideia?” “Não!” ele disse chacoalhando a cabeça vigorosamente.

“Bem, nem o Colby. Ele se sentiu culpado por ter dado o seu endereço, e a sua culpa começou a crescer, e crescer. Na hora que ele colocou o seu pijama na noite seguinte a sua culpa e o seu medo, estavam maior do que qualquer outra coisa em sua vida. Ele resolveu contar a verdade para os seus pais. A punição seria severa, mas poderia limpar sua consciência. Ele se afundou em sua cama enquanto esperava os seus pais irem cobri-lo.”
Meu filho sabia que a parte assustadora estava chegando. Apesar de sua conversa sobre não ter mais medo dessas coisas, ele se inclinou para frente com seus olhos bem abertos. Eu falei silenciosamente e deliberadamente.

“Ele ouviu todos os barulhos da casa. A máquina de lavar balançando na área de serviço. Galhos batendo nos tijolos do lado de fora de seu quarto. Seu irmão bebê balbuciando no berço. E haviam alguns outros barulhos que ele não conseguia… identificar… Finalmente, os passos de seu pai ecoavam lá embaixo. “Ei, Pai?” Ele disse meio nervoso. “Eu tenho algo para te contar”
Seu pai enfiou a cabeça pela porta de um ângulo estranho. Na escuridão, a sua boca não parecia se mover e os olhos estavam estranhos. “Sim, filho” A voz estava longe também. “Você esta bem pai?” O garoto perguntou. “Uh-huh” sussurrou o pai com a sua voz estranhamente afetada. Colby se cobriu defensivamente, como quem queria se esconder debaixo do cobertor. “Ummmm… A mamãe está em casa?”
“Aqui estou!” A cabeça da mãe apareceu um pouco abaixo da cabeça do pai. A voz dela também estava diferente. “Você ia nos contar que você deu o nosso endereço para o Helper23? Você não deveria ter feito isso. Nós te AVISAMOS para nunca dar informações pessoais nossas na Internet!”
Ela continuou, “Ele não era uma criança de verdade. Ele apenas fingia ser uma. Você sabe o que ele fez? Ele veio na nossa casa, arrombou a porta e nos matou. Só para que ele pudesse passar um tempo com você!”
Um homem gordo com uma jaqueta molhada apareceu no quarto segurando duas cabeças cortadas. Colby gritou e engasgou quando o homem jogou as duas cabeças no chão e puxou sua faca e se moveu em direção ao Colby.
Meu filho gritou também. Ele cruzou os braços defensivamente acima de seu rosto. Mas nós estávamos apenas começando com a história.
“Depois de várias horas, o menino estava quase morto e seus gritos se tornaram choramingos. O assassino percebeu o gemido do bebê no outro quarto e retirou a faca do corpo do Colby. O bebê teria um tratamento especial, ele nunca havia assassinado um bebê antes e estava animado com a oportunidade. Helper23 deixou Colby para morrer e seguiu os choros pela casa até o quarto da criança.
No quarto, ele andou até o berço, pegou o bebê e o segurou pelos braços. Ele levou a criança até a mesa de troca para ter uma visão melhor. Mas enquanto ele segurava o bebê o choro parou. A criança olhou para cima e sorriu. Helper23 nunca havia segurado um bebê. Ele balançou lentamente a criança como um profissional em seu colo. Ele limpou sua mão cheia de sangue no cobertor para que ele pudesse apertar a bochecha da criança. “Olá pequeno carinha” A fúria e o sadismo se tornaram algo mais aconchegante e leve.
Helper23 saiu daquele quarto, levou a criança para casa, deu o nome William para ele e o criou como se fosse seu.
Depois de terminar a história, meu filho estava visivelmente abalado.Ele disse gaguejando “Mas pai, O MEU NOME É WILLIAM”. Eu dei uma piscada para ele e passei a mão sobre os cabelos dele. “É claro que é filho.” William correu para o seu quarto soluçando de medo.
Mas no fundo no fundo… Eu acho que ele gostou da história.


Fonte: Medo B

sexta-feira, 21 de novembro de 2014

10 lendas urbanas japonesas que são de arrepiar o cabelo!

Você gosta de lendas urbanas? Então meu caro leitor, você vai se amarrar nessas lendas trazidas diretamente do Japão! Se elas são reais? Aí,  cabe a você decidir se são reais ou não...
01 – Kushisake Onna
Se estiver no Japão, tome muito cuidado ao andar por uma rua tarde da noite. Você pode receber a visitinha de Kushisake Onna, cujo nome significa “a mulher com a boca dividida”. E uma sugestão: não tente fugir dela, porque ela pode não gostar muito e se teletransportar para a sua frente. De qualquer forma, a coisa não vai ficar muito legal para você.
Ela aparece usando uma máscara cirúrgica e um casaco e então lhe perguntará: “Eu sou bonita?”. Se você disser não, ela vai cortar sua cabeça com um grande par de tesouras que traz consigo. Se você responder que sim, então ela tira a máscara, revelando sua boca cortada de orelha a orelha.
E então vem a segunda parte. Ela volta a perguntar: “E agora?”. Se a sua resposta mudar e você disser não, ela cortará você pela metade. E, se responder sim, então você ficará igual a ela, pois Kushisake também cortará a sua boca.

02 – Hitobashira

Hitobashira significa “pilares humanos” em português e essa lenda surgiu no Japão antigo. As pessoas acreditavam que era necessário fazer sacrifícios aos deuses para que suas construções fossem sempre protegidas e se tornassem fortes e estáveis.
Como esses sacrifícios eram feitos? Elas selavam pessoas nos pilares de suas construções e, se os deuses gostassem do que foi feito, os edifícios duravam anos e anos. Porém, eles sempre estariam assombrados pelas pessoas que foram presas nas paredes.

03 – Teke Teke

Não se sabe o nome da assombração nem muitas informações a seu respeito. Tudo o que se tem conhecimento é que uma simpática moça caiu nos trilhos do metrô (ou pulou, existem várias versões) e foi cortada pela metade pelo trem. Porém, ela nunca se livrou da mágoa e raiva que sentiu por isso.
Então, mesmo sem as pernas, ela move o seu tronco rapidamente pelas ruas à procura de vingança. Se você for azarado o suficiente, ela pode cortá-lo ao meio com uma foice que arrasta consigo. Ah, “teke teke teke” é o som que ela faz ao mover-se usando apenas os seus cotovelos.

04 – Aka Manto

Nunca sente no vaso sanitário quando não tem papel higiênico à disposição. Aka Manto (que significa “capa vermelha”) pode estar à sua espera. Ele é um espírito maligno que assombra os banheiros japoneses.
Se você sentar na privada e não tiver papel, ele vai lhe perguntar: “Você quer papel vermelho ou papel azul?”. Se você escolher o vermelho, você será cortado em pedaços. Se escolher o azul, você vai ser estrangulado até a morte.
Em outras versões, se você escolher o papel vermelho, as pessoas encontrarão o seu corpo totalmente sem pele e, se você escolher o azul, o seu sangue será drenado para fora do seu corpo até a morte.

05 – O Inferno de Tomino

“O Inferno de Tomino” (ou “Tomino’s Hell”) é um poema escrito por Yoomta Inuhiko e se encontra em um livro chamado “The Heart Is Like A Rolling Stone”. Também foi incluído na 27º coletânea de poemas de Saizo Yaso, em 1919. Ele conta a história de Tomino, que morre e vai diretamente para o inferno.
Porém, ele é um poema maldito que mata, sem dó nem piedade, todas as pessoas que o leem em voz alta. Se você tiver muita sorte, você pode não morrer, mas, com certeza, muitas coisas ruins vão acontecer na sua vida.

06 – Cabeça de Vaca

Certo dia, durante uma excursão escolar, já dentro do ônibus de viagem, um professor começou a contar histórias de terror para entreter os seus alunos. Todos ouviam atentamente, sem interrompê-lo. Porém, quando ele começou a contar uma história chamada “Cabeça de Vaca”, os estudantes dispararam a gritar, implorando para que o professor parasse.
Porém, o professor estava em uma espécie de transe e não conseguia parar de contar a história. Quando ele voltou a si, tanto o motorista do ônibus como todos os alunos desmaiaram e espumavam pela boca. Não se sabe o conteúdo dessa história, mas alguns alunos não conseguiam parar de suar e ter calafrios e morreram alguns dias depois.

07 – A Boneca de Okiku

Esse é um caso real. Okiku tinha uma boneca que vestia um quimono e ela era a inseparável amiga da menina. Porém, certo dia Okiku morreu de frio e seu espírito voltou, possuindo o brinquedo. Agora, o cabelo da boneca de Okiku cresce e ninguém tem uma explicação para isso. Ela se encontra guardada no Templo Mannenji, no Japão.
Antes de ser possuída, a boneca tinha cabelo curto. Porém, com o passar do tempo, ele foi crescendo e agora está comprido. Ninguém sabe como o cabelo continua a crescer, mas estudos científicos concluíram que o cabelo é de uma criança. Talvez de Okiku.

08 – A Menina da Lacuna

Algumas casas japonesas têm muitas lacunas e rachaduras espalhadas por todos os cômodos. E nesses lugares vive um espírito maligno em forma de uma garota. Ela está entre os móveis, as portas ou gavetas e está sempre à procura de alguém para brincar com ela.
Se ela te encontrar, pedirá para brincar de esconde-esconde. Se você aceitar a brincadeira, na segunda vez que olhar para os olhos da menina dentro de uma lacuna, você será levado para outra dimensão (ou para o inferno, já que ninguém nunca voltou para relatar).

09 – Vila Inunaki

Essa é uma vila misteriosa que se encontra totalmente isolada de outras aldeias japonesas. Até mesmo os japoneses têm dificuldade em encontrá-la, o que gera certa dúvida se ela realmente existe. Algumas pessoas que afirmam tê-la encontrado dizem que, já na entrada, existe uma placa que diz: “As leis constituintes do Japão não se aplicam aqui”.
Segundo relatos, as pessoas por lá vivem de uma forma extremamente estranha. Incestos, canibalismos e assassinatos são muito comuns por lá. Por alguma razão, nenhum aparelho eletrônico funciona nessa vila. Há lojas antigas e telefones públicos, mas você não pode chamar ninguém. Muitas pessoas já foram para esta aldeia, mas ninguém jamais voltou.

10 – Túnel Kiyotaki

Este túnel foi construído em 1927 e é assombrado pelos trabalhadores que morreram por lá, em condição de escravos, enquanto o construíam. Ele tem 444 metros (sabe-se que o número 4 é amaldiçoado para os orientais, como o número 13 é para os ocidentais), porém, seu tamanho pode variar dependendo se você medi-lo de manhã ou de noite.
Pessoas relatam que fantasmas podem ser vistos neste túnel à noite. Eles podem até mesmo entrar no carro e assustar as pessoas, causando acidentes fatais. Também existe um espelho no túnel e, se você olhar para ele e ver um fantasma, sofrerá uma morte horrível.

Manequim parece ser a filha morta do dono de uma loja de noivas – será?

Uma loja de noivas na cidade de Chihuahua, no México, tem uma manequim polêmica, que tem dado o que falar. Nomeada La Pascualita, a imagem exposta na vitrine está no mesmo local há 75 anos e, desde então, vem tirando o sono de muitos curiosos, afinal La Pascualita não é apenas uma boneca, mas o retrato de uma lenda urbana que parece ter grandes chances de ser verdade.
Os moradores locais afirmam com certeza: a manequim é um corpo embalsamado e seria a filha do dono, morta há algumas décadas. Quem chegou a conhecer a filha do proprietário da loja afirma que ela era idêntica ao manequim da vitrine. Segundo relatos dos moradores locais, a jovem teria morrido tragicamente no dia de seu casamento depois de ser picada por uma aranha viúva-negra.

A história se tornou popular em todo o mundo e muitas pessoas viajam até Chihuahua só para ver a Pascualita. Há até aqueles que dizem já ter visto a manequim em movimento. Entre as características que levam a crer que Pascualita não é uma simples boneca estão a cor da pele e os cabelos, que aparentam ser verdadeiros.
O fato é que a manequim parece ter deixado muitos clientes e visitantes espantados, tanto que o proprietário do local já afirmou que não se trata de sua filha. De acordo com alguns funcionários do local, porém, ninguém tem autorização para mexer na manequim e ela é, de fato, muito parecida com a filha do proprietário. E aí, o que você achou das imagens da manequim? Realistas ou nem tanto?
Manequim parece ser a filha morta do dono de uma loja de noivas – será?
Manequim parece ser a filha morta do dono de uma loja de noivas – será?
Manequim parece ser a filha morta do dono de uma loja de noivas – será?
Manequim parece ser a filha morta do dono de uma loja de noivas – será?

4 desaparecimentos sinistros que nunca foram solucionados

Você deve pensar que é muito difícil uma pessoa ou mais de uma desaparecer assim de repente e sem deixar vestígios... Se você pensa assim, sinto-lhe dizer que você está errado! Isso acontece e muito! Se você é fã de mistérios intrigantes sobre sumiço que continuam sem uma explicação definitiva, confira quatro desaparecimentos que continuam sem explicação: 
1 – Crianças da família Sodder
Em 1945, na véspera de natal, os integrantes da família Sodder, imigrantes italianos que viviam em Fayetteville, em West Virgínia, estavam dormindo quando um incêndio começou na casa, e cinco dos dez filhos que viviam no local ficaram presos no andar de cima. No entanto, depois que os bombeiros apagaram o fogo, nenhum vestígio — como corpos carbonizados ou até mesmo ossos — foi descoberto entre os escombros.
E uma sucessão de detalhes estranhos veio à tona durante as investigações... Os Sodder não conseguiram ligar para os bombeiros porque os telefones não estavam funcionando, e o pai das crianças tentou aproximar seu caminhão da casa para acessar o andar de cima, mas o veículo não dava partida. Além disso, testemunhas disseram ter visto desconhecidos rondando a residência antes do incêndio, e um artefato parecido a uma bomba foi encontrado no jardim.
Isso sem falar que dias antes do fatídico incêndio, a família recebeu a visita de dois homens estranhos — um deles se apresentou como corretor de seguros — que fizeram ameaças diretas aos Sodder por conta de comentários antifascistas que o pai da família teria feito pela cidade. Curiosamente, esse mesmo corretor participou do processo que determinou a causa do incêndio como acidental.
Mais tarde, a garçonete de uma lanchonete de beira de estrada e uma mulher hospedada em hotel de Charleston contaram às autoridades que haviam visto as crianças acompanhadas por um grupo de homens aparentemente italianos que não deixou ninguém se aproximar dos pequenos. Após 20 anos, a mãe das crianças recebeu uma foto que supostamente mostrava um de seus filhos já adulto, mas nenhum deles — nem seus corpos — jamais foram encontrados.

2 – Dirigível fantasma

No ano de 1942, o tenente Ernest Cody e o oficial Charles Adams estavam patrulhando a região de São Francisco em um dirigível L-8 quando avisaram pelo rádio que estavam a caminho das Ilhas Farallon para investigar um vazamento de óleo. Algumas horas depois, a aeronave foi avistada fora da rota informada sobre a cidade de Daly e, após passar raspando sobre algumas casas, o L-8 se espatifou no chão.
Quando as testemunhas do acidente correram para socorrer os militares, nem Cody ou Adams estavam a bordo. Ao investigar o caso, a marinha concluiu que nenhum paraquedas ou bote salva-vidas estava faltando — apenas alguns coletes haviam desaparecido —, o rádio e os motores não apresentavam qualquer tipo de pane. E, além de a porta da gôndola estar escancarada, não havia nada de errado com a aeronave nem sinais de luta.
Até hoje não se sabe o que aconteceu com os dois militares — se eles foram capturados por soldados japoneses ou nazistas, pularam para a morte ao longo do passeio, foram abduzidos por alienígenas... —, e o acidente com o dirigível fantasma se tornou um dos mistérios mais bizarros da Segunda Guerra Mundial.

3 – Ben Padilla

Apesar de termos a impressão de que o desaparecimento de aeronaves seja algo corriqueiro, especialmente depois da extensa cobertura que tivemos sobre o tema durante o ano, a verdade é que esses eventos são relativamente raros— e sempre muito intrigantes. Esse é o caso envolvendo Ben Padilla, um mecânico de aviões norte-americano que sumiu do mapa com um Boeing 727 em 2003.
O sumiço aconteceu depois que Padilla foi até Angola para supervisionar a reforma de um antigo 727. Durante um teste no qual a aeronave só deveria taxiar pela pista para testar o funcionamento dos motores, o Boeing — ocupado pelo norte-americano e um congolês chamado John Mikel Mutantu — decolou em direção ao Atlântico com o transpônder desabilitado e sem pedir autorização ou se comunicar com a torre.
A aeronave carregava milhares de galões de diesel e, embora Padilla tivesse uma licença de piloto, nenhum dos homens a bordo tinha experiência suficiente para pilotar um 727. Até onde se sabe, Mutantu sequer possuía habilitação. Testemunhas contaram que, antes de decolar, o avião ziguezagueou erraticamente pela pista, sugerindo que ocorreu algum tipo de luta na cabine.
O caso foi investigado por várias agências de segurança, já que, devido à carga do Boeing, temia-se que o desaparecimento pudesse estar relacionado com uma missão terrorista. No entanto, apesar disso, curiosamente o FBI encerrou o caso de repente e sem dar explicações em 2005, e nem Padilla, Mutantu ou o 727 voltaram a ser vistos. Uma das teorias é a de que os donos do Boeing resolveram dar fim no avião para receber o dinheiro do seguro, mas o mistério persiste.

4 – O trio do farol das Ilhas Flannan

O último caso da nossa lista de hoje é sobre o desaparecimento de três homens que cuidavam de um farol nas Ilhas Flannan, na costa da Escócia, que ocorreu no ano de 1900. O trio — formado por Thomas Marshall, James Ducat e Donald MacArthur — deveria permanecer na torre durante 14 dias, contudo, barcos de passagem pelo local perceberam que o farol não estava funcionando, e logo uma equipe foi enviada para investigar.
Como você sabe, naquela época os faróis eram fundamentais para ajudar a guiar as embarcações próximo à costa e deveriam permanecer em funcionamento sempre para evitar acidentes. Entretanto, quando o time chegou até o farol, os investigadores encontraram a porta trancada e, dentro da torre, se depararam com camas desarrumadas e uma refeição deixada intocada sobre a mesa.
Em um primeiro momento, os investigadores imaginaram que os três homens podiam ter sido levados pelo mar durante uma forte tempestade que havia atingido a região. Mas a hipótese foi descartada depois de serem encontradas informações no livro de registros anotadas bem depois da tempestade. Além disso, o trio era bem experiente, e é muito estranho imaginar que os homens tenham saído juntos, ignorando a regra de nunca, jamais, deixar o farol sozinho.
E mais: por que eles trancaram a porta do farol, se ele se encontrava em um local desabitado? A teoria mais aceita até hoje é a de que uma onda enorme e inesperada tenha atingido o local e levado os três homens embora, mas vai saber se o monstro do Lago Ness não fez uma visitinha ao trio durante o jantar?

Sete Lugares em SP mal - assombradas

Se você mora na cidade de São Paulo e adora uma história de terror... Se liga nos sete lugares mal-assombrados em SP.  

1. Edifício Joelma
Endereço: Praça da Bandeira, Rua Santo Antônio, 184 e Av. Nove de Julho, 225
Era para ser uma sexta-feira comum, mas 1º de fevereiro de 1974 marcou a história de São Paulo. Naquela manhã, apenas três anos após sua inauguração, o Edifício Joelma (agora chamado de Edifício Praça da Bandeira) foi palco de um gigantesco incêndio causado por um curto-circuito em um equipamento de ar-condicionado. Ao todo, foram 179 mortes e 300 pessoas feridas na tragédia.
No momento do incêndio, 13 pessoas tentaram escapar pelos elevadores, mas acabaram morrendo carbonizadas. Como na época não existiam exames de DNA, o estado dos corpos impediu a identificação dos cadáveres e, com isso, nasceu O Mistério das Treze Almas. Embora alguns milagres sejam atribuídos às almas desconhecidas, muitos acreditam que espíritos de mortos no incêndio ainda vagam pelo local.
Fonte da imagem: Reprodução/LendasUrbanas
Mas as histórias macabras do Joelma não param por aí. Na verdade, o começo de tudo é na década de 40, com o que ficou conhecido como Crime do Poço. O professor Paulo Camargo assassinou suas duas irmãs e a própria mãe e, em seguida, enterrou as mulheres em um poço.
Assim que os cadáveres foram descobertos, o professor se suicidou e o crime foi arquivado. Algumas pessoas acreditam que o fato deu origem a uma maldição ao local. O Edifício Joelma foi construído sobre o antigo poço, o que faz com que muitas pessoas acreditem que o incêndio foi apenas fruto da Maldição do Poço.

2. Teatro Municipal

Endereço: Praça Ramos de Azevedo, sem número
Como todo bom teatro antigo, o Teatro Municipal também é o cenário perfeito para que fantasmas apareçam. Algumas pessoas acreditam que os espíritos de artistas que costumavam se apresentar no local ainda permanecem presos ao prédio.
Diversos seguranças e funcionários que trabalham no período noturno já relataram teclas de pianos sendo acionadas sozinhas, além de sons de óperas sendo cantadas e movimentos nos camarins, mesmo com o teatro vazio.

3. Capela da Santa Cruz dos Enforcados

Endereço: Praça da Liberdade
Fonte da imagem: Reprodução/TerraNo ano de 1921, o cabo Francisco José das Chagas lutava por igualdade de salário e melhor tratamento dos soldados e, por isso, foi punido com morte por enforcamento. No dia da execução, a corda arrebentou duas vezes, o que foi encarado por muitos como um sinal de que ele deveria ser inocentado. Mesmo assim, Chaguinha (como era apelidado) faleceu. Ali foi construída uma capela, local em que o fantasma do soldado aparece com frequência, segundo relatos.

4. Edifício Martinelli

Endereço: Rua São Bento, 397 a 413, Av. São João, 11 a 65 e Rua Líbero Badaró, 504 a 518.
Em 1947, o menino Davilson foi estrangulado e jogado no poço do elevador por um assassino que se intitulava Meia Noite. No mesmo local, outro assassinato brutal aconteceu em 1960, quando cinco bandidos estupraram e mataram a menor Márcia Tereza em um dos prédios.
Existem diversos relatos de aparições de espíritos no local. Além da de Davilson, várias pessoas já avistaram uma mulher loira sem rosto caminhando pelos corredores durante a noite. Além disso, há relatos de portas de armários que batem sozinhas.
Outro espírito “conhecido” de quem frequenta o prédio seria o de uma mulher morena, de cabelos compridos, que morreu no edifício na década de 30. Segundo testemunhas, seu espírito insiste em trabalhar à noite e é possível ouvir seus passos, com a mulher andando de salto alto em alguns andares do prédio.

5. Castelinho da Rua Apa

Endereço: Rua Apa, 236, esquina com a Avenida São João
A antiga residência foi palco de uma tragédia familiar no dia 12 de maio de 1937. Após serem chamados ao local, policiais encontraram os corpos dos irmãos Álvaro e Armando Reis próximos ao de sua mãe, Maria Cândida.
Fonte da imagem: Reprodução/VejaSP
O caso nunca foi esclarecido, mas, segundo a polícia, a motivação do crime teria sido uma disputa por negócios de família e, no calor do momento, Álvaro teria atirado em seu irmão. Sua mãe teria entrado na frente da arma e, ao ver que havia matado ambos, o homem teria se suicidado. Existem diversos relatos de pessoas que, ao passarem em frente ao local – que ficou abandonado – teriam ouvido as discussões da família e os pedidos de ajuda de Armando e Maria Cândida para não serem mortos.

6. Vale do Anhangabaú e Viaduto do Chá

O significado do nome já dá uma amostra do que o local esconde. “Anhangabaú” significaria “rio do Diabo”, pois vários índios morriam ao tentar se banhar em suas águas, que seriam amaldiçoadas. Quando foi construído, o Viaduto do Chá ficou conhecido como “suicidório municipal”, já que o local era escolhido com frequência por pessoas que queriam tirar suas vidas.

7. Casa da Dona Yayá

Endereço: Rua Major Diogo, 353.
Sebastiana de Melo Freire, mais conhecida como Yayá, foi diagnosticada com distúrbios mentais após a morte de seus pais e o suicídio de seu irmão mais velho. Por isso, foi trancada em uma chácara pela família por mais de 40 anos. Yayá só podia ocupar dois cômodos do local, até a sua morte, em 1961.
Fonte da imagem: Reprodução/JB
Dizem que seu aspecto era parecido com o de um zumbi, devido aos maus tratos. Depois de seu falecimento, todos os parentes que a maltrataram acabaram morrendo de formas trágicas. Até hoje, vizinhos dizem ouvir os gritos de socorro da senhora.
E você? É corajoso o suficiente para visitar esses lugares a noite?